
Tudo vai depender da finalidade pela ou
para qual escrevemos/queremos uma declaração de fé.
1)
A
declaração de fé não é maior que os Escritos Bíblicos (Sola Scriptura);
2)
A
declaração de fé não é prova de ser um cristão;
3)
A
declaração de fé não tem poder para a salvação;
4)
A
declaração de fé não define caráter;
5)
A
declaração de fé pode dividir pensamentos;
6)
A
declaração de fé pode ter argumentos ‘pró’ ou ‘contra’.
Não vou ficar escrevendo os prós e os
contras aqui. Não é o objetivo. Quando falo em objetivo refiro-me ao principal,
necessário, relevante e não ao fútil.
Afinal, o que é o relevante, necessário,
principal? Aqui veremos uma amostra do que é realmente importante, mas teremos um
estudo próprio sobre esse tema.
Voltemos às confissões, declarações,
credos. Sem a arrogância ou prepotência de criar uma declaração de fé própria.
As instituições religiosas proferem seu credo, para expor de forma mais rápida
as interpretações doutrinárias aos congregados.
É importante todos os seguidores de Cristo
terem em mente os princípios elementares da fé. O ato de, quando necessário,
falar a alguém sobre esses princípios, é uma declaração falada de fé. Considero
muito mais importante a declaração vivida. Todos temos uma declaração,
confissão ou credo de fé.
Algumas instituições adotam a postura da
pessoa declarar em voz publicamente uma declaração ‘pré-formulada’ como maneira
de ingresso às atividades religiosas. Não vejo necessidade, mas, cada um faz
como pensa ser melhor, pois isso não vai interferir na salvação.
Poderia citar o ‘ladrão da cruz’, que não
teve uma maneira formal – e nem tempo – de fazer uma declaração de fé. O que
costumo falar in suma sobre a
declaração de fé é o propósito de Deus: somos pecadores, necessitamos de um
salvador; Cristo veio ao mundo, (morreu), pagou nossa dívida, ressuscitou e
está à direita do Pai.
Claro que alguns necessitam de uma
explicação mais detalhada, outros não.
Na história Cristã, os credos ou confissões
foram elaborados para unificar o pensamento, combater heresias e principalmente
diferenciar da igreja Católica Apostólica Romana, após a reforma protestante.
Nos dias de hoje sua importância se dá para
o posicionamento diante do pluralismo, secularismo e todo ‘ismo’ e ‘mimimi’ dos
dias de hoje. A declaração de fé faz parte da apologética que todo cristão tem
de ter – se de forma elaborada em tópicos ou em consciência.
A Bíblia trata com o termo neófitos aqueles
que não conhecem o propósito da vida cristã/propósito de salvação. A declaração
de fé ou, os princípios elementares, são a primeira visita que essa pessoa
receberá – e não é papel do líder religioso ingressá-los, e sim de todos com a
amizade e convivência. Às crianças, ensinamos gradativamente, não é? Na vida
Cristã não é diferente.
Com a disponibilidade da internet, e a
variedade de pensamentos e credos religiosos, poderia eu descrever abaixo o que
penso mais se enquadrar na visão do propósito de Deus. Não farei isso aqui. Uma
das declarações mais concisas é a de Westminster. Há toda a história de como
foi elaborada, julgada, decidida, ponderada – e por um grande número de
pessoas.
Em suma, exporei um pensamento sobre a
declaração de fé que deve ser vivida, mantida como base para toda explanação
literária escrita ou falada dos textos Bíblicos.
A Igreja, como instituição e também pessoas
(organismo vivo) é responsável por manifestar ao mundo hoje, a plena autoridade
que Jesus recebeu de Deus Pai, “para que Ele seja Senhor de fato sobre tudo
quanto é Senhor de direito” (Ibab – Ed René Kivitz).
Temos
por missão integral levar o evangelho todo através dos atos, para o homem todo,
com a integração do serviço, para transformar a realidade imediata e futura
como sinal do Reino de Deus que será plenamente aplicado na eternidade.
Algumas
dúvidas irão permanecer. Oro ao nosso Deus para que o Espirito Santo possa
esclarecer, se segundo propósito d’Ele.
Para
alguns temas teremos estudo em vídeo (espero que em breve) e também em texto.
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Por: Félix Martins Lírio