
Contudo, o estilo de
vida de Jesus foi o modelo a ser imitado por todos eles. O discipulado não se
restringe à mudança comportamental total. É muito mais comportamental do que
visual. A maneira ‘visual’ do discipulado em nossa vida fica condicionada aos
dons de cada indivíduo e ao papel de cada um na sociedade onde está inserido.
Somos chamados a desempenhar um papel condizente com nosso estilo de vida e
vocação.
Não preciso
obrigatoriamente ser o melhor comunicador e mais espontâneo a partir do discipulado.
Meu caráter e a essência dos atos devem refletir Jesus no meu círculo de amigos
e pessoas com quem me relaciono através do trabalho. Não são todos os que tem o
chamado específico ao pastorado de maneira integral.
Lamentavelmente,
poucos entendem significado, especialmente quando diz respeito ao modo de vida.
Alguns líderes de igrejas não têm a menor ideia do que seja ensinar alguém a
observar e a guardar tudo o que Jesus ordenou. Assim, não causa surpresa o fato
de muitas pessoas não conseguirem ir muito longe em sua peregrinação de fé, nem
aprenderem a construir uma sociedade melhor.
O ‘siga-me’ de Jesus
aos discípulos tinha por objetivo a aplicação integral ao ministério, e a
partir deles, todo desencadeamento para que o Evangelho do Reino chegasse aos
confins da terra. Ressalto que nos evangelhos vemos várias pessoas que
participavam ativamente do ministério de Jesus e do reino sem estar no chamado
integral.
Por Félix M. Lírio