17.2.16

O que realmente importa?




Sempre temos muitas informações nos diversos cenários: político, religioso, físico... porém muita informação é sem importância, irrelevante. A preocupação deve ser transmitir algo que faça sentido, que realmente importe.


Sobre religião, o que é essencial, indispensável, o que de fato importa?


Permitido vs. Proibido? Músicas? Contribuições?


Um dos problemas da humanidade é a interpretação prévia. Julgamos a religião com base em pressuposições ou opiniões de quem também não é especialista no assunto! Ateísmo está na moda. É fácil ser ateísta: precisamos negar a existência daquilo que não compreendemos. Sempre foi assim. Ignoramos o que não compreendemos.


Se não é comprovado cientificamente é relativizado. Ok. Que bela interpretação de vida! Não vamos por essa via, pelo menos não no momento.


Os relatos Bíblicos apontam o rumo da história e seu desenrolar à soberania de Deus e seu plano de criação de todo multiverso. Sol, lua, estrelas, planetas, homem. Deus planejou tudo – isso mesmo, tudo! – antes de criar. Vou repetir. Deus já sabia todo o rumo que através do primeiro casal desenrolaria a história, inclusive o dia de hoje, com você lendo esse texto.


Deus criou o homem. Perfeito, conforme sua semelhança e imagem; sem doenças, pragas, nada. Foi criado com sentimentos, desejos e vontades. Tinha o poder de decidir. Deus estipulou apenas uma condição: não comer de um fruto. Mas... comeu! O pecado não está no paladar e nem ligado à parte sexual. Foi a desobediência que derrubou o ser humano.


Isto trouxe várias consequências. Sofrimento, espinhos e ervas daninhas para serem lavrados, dor e sofrimento na gravidez e parto, suor para a alimentação e também a morte.


Não vamos discutir os aspectos de Deus como soberania e onisciência. Deus sabia de tudo o que aconteceria mesmo antes de criar tudo. Então porque Deus criou? Para formar uma família, relacionamento, amor.


Como o homem desobedeceria, seria culpado. Mas como o homem pagaria essa dívida? Qual seria o valor? Como ele pagaria? A Bíblia fala que o salário, ou paga, ou preço do pecado é a morte. Sabendo que o homem, já destituído de sua criação, contaminado pelo pecado, seria incapaz de quitar essa dívida, o plano de Deus incluiu a si mesmo como pagamento.


Sendo o ser humano o pecador, Deus encarnou como humano, Jesus, para de forma perfeita pagar essa dívida. A visão panorâmica dessa história você conhece. Ele morreu sem pecado algum, levando a culpa de todos. No ápice do seu sofrimento na cruz jesus gritou: “Está consumado”. Pronto. Perfeito. Pago.


As pessoas enxergam isso com uma ‘pulga atrás da orelha’. Acham um exagero. Podem pensar que Deus é mau por não interferir nos reflexos das decisões humanas, pela morte de inocentes. P. S.: Jesus era inocente e morreu.


Acreditam que isso é uma tremenda bobagem. Que ‘esse negócio de igreja’ é perca de tempo, pois ‘as pessoas são uma coisa dentro e outra fora’. Nisso concordo. Mas não generalizemos. Há sim muita bobagem. Há muitas distorções. Enxergam a religião e não Cristo. E é contra isso que estou escrevendo.


As pessoas não percebem o que realmente importa. Olham só para as ações equivocadas, com base em si mesmas. Veem as pessoas se reunindo em um local, cantando, dançando, agindo de maneira estranha (rs), pedindo dinheiro, e um monte de outras coisas, e julgam sem base alguma de conhecimento. E não estão erradas, pois sem conhecimento o fazem.


O que realmente importa, afinal?


Segundo o escritor Max Lucado, caso tivesse que resumir em uma palavra o que realmente importa, seria a Cruz. Ela personifica o pagamento de toda essa dívida; demonstra o verdadeiro amor, pois amor não é sentimento. É ação, sacrifício


Gosto de falar em vida bem vida como o que importa. Como assim? Simples. Tudo o que ocorreu, o plano de Deus, a cruz, etc, tem o propósito de dar um sentido, dar vida plena, vida bem vivida, aproveitada. A cruz retrata e inspirar-nos a viver baseando-se na humanidade que Jesus transmitiu e ensinou com atos e palavras. Amor ao próximo.


Ok, bela história. Mas tudo isso pode ser uma grande mentira, não é? Não. Há índices arqueológicos e históricos que confirmam que o Jesus humano existiu. Isso não pode ser negado.


O que alguns questionam é quanto à natureza divina de Jesus. Bem, não vamos falar disso agora, mas breve o faremos.


A história não consegue ignorar a cruz nem a Deus. Ninguém pode. Mas e a ciência? E o Big Bang? Quanto a isso a ciência tem evoluído muito. Tentou provar a inexistência de Deus, mas não conseguiu fazê-lo.


Quanto à origem de tudo, há na própria ciência o Criacionismo científico. Estudos científicos que chegam a uma definição que nada surge do caos, ainda mais em perfeita harmonia. Geneticistas estudam e apontam que o ser humano foi originado de um só casal progenitor. Em outra ocasião falaremos sobre isso.


É necessária alguma imaginação para acreditar em Deus e em ‘seu plano’. Precisa-se muito mais para ignorar a figura de uma inteligência superior como criador e crer na criação como originária do caos!


De tudo o que foi abordado, o que permanece é o amor. Esse é o sentido do plano de Deus. Viva a vida, bem vivida. Ame!





Por Félix M. Lírio