Sempre temos muitas informações nos
diversos cenários: político, religioso, físico... porém muita informação é sem
importância, irrelevante. A preocupação deve ser transmitir algo que faça
sentido, que realmente importe.
Sobre religião, o que é essencial,
indispensável, o que de fato importa?
Permitido vs. Proibido? Músicas? Contribuições?
Um dos problemas da humanidade é a
interpretação prévia. Julgamos a religião com base em pressuposições ou opiniões
de quem também não é especialista no assunto! Ateísmo está na moda. É fácil ser
ateísta: precisamos negar a existência daquilo que não compreendemos. Sempre
foi assim. Ignoramos o que não compreendemos.
Se não é comprovado cientificamente é
relativizado. Ok. Que bela interpretação de vida! Não vamos por essa via, pelo
menos não no momento.
Os relatos Bíblicos apontam o rumo da
história e seu desenrolar à soberania de Deus e seu plano de criação de todo
multiverso. Sol, lua, estrelas, planetas, homem. Deus planejou tudo – isso
mesmo, tudo! – antes de criar. Vou repetir. Deus já sabia todo o rumo que
através do primeiro casal desenrolaria a história, inclusive o dia de hoje, com
você lendo esse texto.
Deus criou o homem. Perfeito, conforme sua
semelhança e imagem; sem doenças, pragas, nada. Foi criado com sentimentos,
desejos e vontades. Tinha o poder de decidir. Deus estipulou apenas uma condição:
não comer de um fruto. Mas... comeu! O pecado não está no paladar e nem ligado
à parte sexual. Foi a desobediência que derrubou o ser humano.
Isto trouxe várias consequências.
Sofrimento, espinhos e ervas daninhas para serem lavrados, dor e sofrimento na
gravidez e parto, suor para a alimentação e também a morte.
Não vamos discutir os aspectos de Deus como
soberania e onisciência. Deus sabia de tudo o que aconteceria mesmo antes de
criar tudo. Então porque Deus criou? Para formar uma família, relacionamento,
amor.
Como o homem desobedeceria, seria culpado.
Mas como o homem pagaria essa dívida? Qual seria o valor? Como ele pagaria? A
Bíblia fala que o salário, ou paga, ou preço do pecado é a morte. Sabendo que o
homem, já destituído de sua criação, contaminado pelo pecado, seria incapaz de
quitar essa dívida, o plano de Deus incluiu a si mesmo como pagamento.
Sendo o ser humano o pecador, Deus encarnou
como humano, Jesus, para de forma perfeita pagar essa dívida. A visão
panorâmica dessa história você conhece. Ele morreu sem pecado algum, levando a
culpa de todos. No ápice do seu sofrimento na cruz jesus gritou: “Está
consumado”. Pronto. Perfeito. Pago.
As pessoas enxergam isso com uma ‘pulga
atrás da orelha’. Acham um exagero. Podem pensar que Deus é mau por não
interferir nos reflexos das decisões humanas, pela morte de inocentes. P. S.:
Jesus era inocente e morreu.
Acreditam que isso é uma tremenda bobagem.
Que ‘esse negócio de igreja’ é perca de tempo, pois ‘as pessoas são uma coisa
dentro e outra fora’. Nisso concordo. Mas não generalizemos. Há sim muita
bobagem. Há muitas distorções. Enxergam a religião e não Cristo. E é contra
isso que estou escrevendo.
As pessoas não percebem o que realmente importa.
Olham só para as ações equivocadas, com base em si mesmas. Veem as pessoas se
reunindo em um local, cantando, dançando, agindo de maneira estranha (rs),
pedindo dinheiro, e um monte de outras coisas, e julgam sem base alguma de
conhecimento. E não estão erradas, pois sem conhecimento o fazem.
O que realmente importa, afinal?
Segundo o escritor Max Lucado, caso tivesse
que resumir em uma palavra o que realmente importa, seria a Cruz. Ela
personifica o pagamento de toda essa dívida; demonstra o verdadeiro amor, pois
amor não é sentimento. É ação, sacrifício
Gosto de falar em vida bem vida como o que
importa. Como assim? Simples. Tudo o que ocorreu, o plano de Deus, a cruz, etc,
tem o propósito de dar um sentido, dar vida plena, vida bem vivida,
aproveitada. A cruz retrata e inspirar-nos a viver baseando-se na humanidade
que Jesus transmitiu e ensinou com atos e palavras. Amor ao próximo.
Ok, bela história. Mas tudo isso pode ser
uma grande mentira, não é? Não. Há índices arqueológicos e históricos que
confirmam que o Jesus humano existiu. Isso não pode ser negado.
O que alguns questionam é quanto à natureza
divina de Jesus. Bem, não vamos falar disso agora, mas breve o faremos.
A história não consegue ignorar a cruz nem
a Deus. Ninguém pode. Mas e a ciência? E o Big Bang? Quanto a isso a ciência
tem evoluído muito. Tentou provar a inexistência de Deus, mas não conseguiu
fazê-lo.
Quanto à origem de tudo, há na própria
ciência o Criacionismo científico. Estudos científicos que chegam a uma
definição que nada surge do caos, ainda mais em perfeita harmonia. Geneticistas
estudam e apontam que o ser humano foi originado de um só casal progenitor. Em
outra ocasião falaremos sobre isso.
É necessária alguma imaginação para
acreditar em Deus e em ‘seu plano’. Precisa-se muito mais para ignorar a figura
de uma inteligência superior como criador e crer na criação como originária do
caos!
De tudo o que foi abordado, o que permanece
é o amor. Esse é o sentido do plano de Deus. Viva a vida, bem vivida. Ame!
Por Félix M. Lírio